Arquivo mensal: dezembro 2007

yay

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pelo menos o projeto praia + guaiamum parece que será realizado, graças a meu amor.

quanto aos planos de ler 3 bons livros eu já acho difícil, porque comecei a ler Ilusões Perdidas, de Balzac, mas gastei todo o dia que eu tinha separado para leitura sem conseguir ler nada, porque estava de ressaca, e de ressaca ninguém consegue ler uma frase sem querer arrancar fora a cabeça.

isso me levou a outra resolução de pré ano novo: não beber álcool pelo menos até o dia primeiro. mas parece que até mesmo essa resolução já está a perigo, porque acabaram de botar ceveja no congelador e eu tomei um ótimo caldinho de feijoada há 10 minutos. eu sou uma mulé de aço.

só falta a cozinha maravilhosa da ofélia

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como dizem os ingleses, my home is my castle. uma coisa legal do avanço dos cabelos brancos é que a gente ganha o direito de ser mais honesto consigo mesmo. eu, por exemplo, sempre gostei de pensar em mim como uma mulher aventureira, descolada e desprendida. hoje posso admitir que essa é só uma das minhas facetas de idealização. há aqui dentro também uma ótima dona de casa, alguém que adora ficar quieta, no aconchego do lar, vendo seriados no dvd e tomando vinho. alguém que adora cozinhar seu próprio jantar, e dá pulinhos de alegria ao comer old dutch master. alguém que sente prazer em fazer supermercado e ir no mercado público comprar laranjas boas e tomates suculentos (a R$ 0,30 o quilo – e não desse tipo aquoso e horrível que se vende no bompreço: tomates bons pra cozinhar por duas horas em fogo baixo). alguém que planeja receber os amigos e se empolga com a decoração pro ano novo.  pra resumir: em meio a tudo o que eu já fui e fiz, sou uma pequena apendiz de amélia que adora chegar em casa, tomar um banho demorado antes de qualquer outra coisa, darum beijinho no hubby e se sentir a rainha do lar.

oikos

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shakespeare perguntaria: o que há em uma casa? por acaso o que chamamos de lar teria o mesmo valor se fosse por outro nome chamado?

eu poderia responder: o lar, que não aquele herdado, é o construído a sangue e suor. menos do que isso o transformaria em simples apartamento; concreto e tijolos sustentados por vigas de aço. o lar é uma idéia, um valor e uma abstração.

home is where the heart is.